
Experimento com Inteligência Artificial alcança 1 milhão de visualizações, revela impactos e desafios da nova era digital
Em um mês, experimento prático de criação de conteúdo com IA surpreende pela repercussão, expõe os potenciais e limitações da tecnologia e abre debate sobre o futuro da comunicação, dos negócios e da criatividade

- 22/08/2025 às 15:06
- Atualizado 22/08/2025 às 15:06
O que começou como uma jornada experimental para testar, na prática, as possibilidades da inteligência artificial na criação de conteúdo, se transformou em um fenômeno. Em apenas 30 dias, o projeto superou 1 milhão de visualizações nas redes sociais, gerando debates, reflexões e provocando o mercado sobre os rumos da tecnologia aplicada à comunicação e aos negócios. O experimento teve como objetivo explorar o uso da IA generativa em diversas frentes, desde a elaboração de estratégia, planejamento, roteiros, textos publicitários, fotos, vídeos, animações e clonagens de voz. Ao longo do mês, foram publicados posts, vídeos e carrosséis.
“Mais do que testar ferramentas, nossa missão era entender, na prática, como a IA impacta o processo criativo, os modelos de trabalho e a velocidade na produção de conteúdo. E os resultados superaram qualquer expectativa”, afirma Alexandre Scalise, idealizador do projeto.
O que deu certo?
Entre os principais aprendizados, destacam-se a enorme capacidade da IA de acelerar processos, gerar ideias, produzir imagens com realismo impressionante e democratizar o acesso a recursos antes restritos a grandes agências ou produtoras. “Conseguimos criar vídeos complexos, roteiros de alto nível e personagens carismáticos”, explica Scalise.

O que deu errado?
O experimento também revelou as limitações da tecnologia. Alucinações, erros em vídeos, falhas na movimentação de personagens, locuções ainda robóticas e dificuldade em transmitir emoções naturais ainda são gargalos a serem superados. “A IA ainda não substitui a sensibilidade humana. Ela amplia, potencializa e exige que sejamos cada vez mais criativos, estratégicos e atentos”, analisa.
Quais os resultados?
Além de atrair os internautas, a jornada também chamou a atenção da imprensa, com notícias no jornal, rádio e televisão.
Ao final dos 30 dias, a conclusão é clara: a inteligência artificial não é o futuro, ela é o presente. E quem não entender como utilizá-la, corre o risco de ficar para trás. Até 2030, 40% das tarefas profissionais automatizadas com base na IA. “Esse novo cenário será formado por quem tem coragem para aprender e humildade para se adaptar”, argumenta Scalise.
O que vem pela frente?
Mas, esse pode não ser o fim. O experimento, que começou como uma provocação e obteve resultados práticos e tangíveis, pode ter desdobramentos. “Muitas pessoas têm sugerido que esse debate seja expandido e que o relato dessa experiência seja aprofundado através de um livro, cursos e palestras. Estamos pensando. Em breve, poderemos ter novidades”, finaliza.
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