Aulas presenciais são retomadas no sistema penitenciário da região

Durante a pandemia de Covid-19, as atividades precisaram ser readaptadas A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) retomou, no último dia 4, as aulas presenciais nas...

Aulas presenciais são retomadas no sistema penitenciário da região Imagem por Folha de Iperó e Texto por Folha de Iperó
  • 18/10/2021 às 18:22
  • Atualizado 25/01/2023 às 18:22
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Durante a pandemia de Covid-19, as atividades precisaram ser readaptadas

A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) retomou, no último dia 4, as aulas presenciais nas unidades prisionais do Estado de São Paulo. Em toda a região central, que engloba 39 unidades prisionais, 5.155 pessoas privadas de liberdade estão estudando.
Em Sorocaba, Votorantim, Capela do Alto, Iperó, Jundiaí, Mairinque e Porto Feliz, há o registro de 1.569 pessoas estudando, sendo: 910 matriculados no Ensino Médio e 659 no Ensino Médio.

Atualmente, 18.955 reeducandos e pacientes custodiados pela SAP estudam, sendo: 10.876 matriculados no Ensino Fundamental, 7.795 no Ensino Médio e 284 no Ensino Superior. Os dados são de agosto deste ano.

Desde o começo da pandemia, essas atividades tinham sido suspensas como forma de evitar a contaminação da população carcerária e dos próprios docentes pelo Coronavírus.

Durante o período, as aulas foram substituídas por roteiros impressos de estudo, compostos por conteúdo das diversas disciplinas e suas respectivas atividades. Os materiais eram produzidos pelos professores da Secretaria de Estado da Educação (SEDUC) que já ministravam aulas nas unidades prisionais.

Retomada segura – A volta das atividades presenciais é acompanhada por todos os protocolos científicos para a prevenção e o enfrentamento da pandemia de Covid-19.

“As atividades educacionais fazem parte do processo de ressocialização dos custodiados e dos pacientes dos hospitais de tratamento psiquiátrico”, afirma o Secretário da Administração Penitenciária, Coronel Nivaldo Cesar Restivo. “Mesmo em tempos de grave crise de saúde pública, o sistema penitenciário paulista fez ajustes na rotina de estudos e viabilizou o acesso à educação”.