Motta diz que Câmara vai priorizar PEC da Segurança Pública

Presidente da Câmara vê convergência entre lideranças de partidos

Motta diz que Câmara vai priorizar PEC da Segurança Pública Imagem por Agência Brasil e Texto por Agência Brasil
  • 08/04/2025 às 15:30
  • Atualizado 08/04/2025 às 15:30
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, disse que vai priorizar as discussões sobre a Proposta de Emenda Constitucional da Segurança Pública. Segundo ele, já é percebida uma convergência entre as lideranças de partidos, no sentido de dar urgência aos debates sobre o tema.

A declaração foi feita na residência oficial de Motta, nesta terça-feira (8), após receber das mãos do ministros da Justiça, Ricardo Lewandowski, e da ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, a nova versão da PEC.

“A impressão é de que há convergência e unanimidade para discussão do projeto na Câmara, com as lideranças concordando com urgência para darmos uma resposta”, disse Motta ao receber o texto elaborado pelo governo, após consulta a governadores.

Segundo Motta, todos partidos presentes na reunião concordaram com a urgência da Câmara para dar resposta à questão da segurança pública. “Precisamos ser energéticos nessa resposta. Não faltará resposta à sociedade”, acrescentou.

O presidente da Câmara fez comparação da situação da segurança com a de um paciente com câncer. "Se o Brasil fosse um paciente, nosso paciente estaria com câncer grave. Seu tratamento não poderá ser com remédios leves. Daremos o remédio preciso para salvar o Brasil”, disse o presidente da Câmara ao garantir que “não faltará resposta que a sociedade nos cobra”.

“Daremos total prioridade para a discussão deste texto. Vamos analisar e propor as mudanças necessárias o quanto antes, porque o Brasil tem pressa para avançar com esta pauta”, completou. Segundo Motta, a Câmara instituirá um grupo de trabalho permanente para discutir a segurança.

Ao deixar a residência da presidência da Câmara dos Deputados, Lewandowski classificou como “extremamente proveitosa” a reunião, da qual participaram também as lideranças partidárias. Na avaliação do ministro, já é percebida unanimidade com relação ao debate visando dar urgência à matéria, uma vez que “segurança, educação e saúde preocupam o cidadão comum”.