Secretaria da Saúde alerta para aumento de casos de catapora na primavera

A Secretaria da Saúde de São Paulo alerta para o aumento de casos de catapora durante a primavera. A doença costuma atingir altos níveis nesta...

Secretaria da Saúde alerta para aumento de casos de catapora na primavera Imagem por Folha de Iperó e Texto por Folha de Iperó
  • 30/09/2019 às 15:59
  • Atualizado 22/02/2023 às 15:59
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A Secretaria da Saúde de São Paulo alerta para o aumento de casos de catapora durante a primavera. A doença costuma atingir altos níveis nesta época do ano. A catapora atinge principalmente crianças, mas adultos infectados com o vírus requerem cuidados especiais, sobretudo se tiverem outras doenças associadas, pois eleva o risco de complicações.

Altamente contagiosa, a patologia caracteriza-se pela presença de febre e de pintas vermelhas espalhadas em todo o corpo, que evoluem para crostas, até a cicatrização. Durante esse período, os sintomas são parecidos com os de um resfriado: febre e mal estar. A catapora é transmissível mesmo sem ter aparecido na pele.

Não há razão específica para a alta incidência da catapora durante a primavera, mas o crescimento aparente de setembro até dezembro requer atenção. Segundo a infectologista do Emílio Ribas, Yu Ching Lian, após a contaminação, deve-se manter o resguardo em casa, com descanso e higiene adequada. “Crianças sem disfunção imunológica não precisam tomar nenhuma medicação especial. O ideal é lavar as lesões com sabão normal durante o banho, secar, não fazer uso de nenhum tipo de pomada e não fazer curativo”, explica.

Para quem tem doenças como câncer e HIV, o recomendado é a internação para tratamento adequado, evitando complicações maiores. A médica explica, ainda, que os locais de maior contaminação do vírus em crianças são as escolas e creches. Após constatar a catapora, é importante afastar a criança de ambientes coletivos, procurar o médico, e começar a tratá-la imediatamente.

A vacina contra a catapora é a forma mais segura de prevenir a doença. A tetra viral (que também protege contra caxumba, rubéola e sarampo) é aplicada em crianças com 15 meses, após ter recebido a tríplice aos 12 meses. Caso a tríplice não tenha sido ministrada, basta procurar o posto de saúde mais próximo. Neste caso, a tetra viral é aplicada após 30 dias.