Região Metropolitana de Sorocaba abriga maior fábrica do grupo Petrópolis

A Região Metropolitana de Sorocaba (RMS) pode ser reconhecida por muitas coisas: o Rio Sorocaba passa por uma boa parte dela, além do Rio Tietê....

Região Metropolitana de Sorocaba abriga maior fábrica do grupo Petrópolis Imagem por Folha de Iperó e Texto por Folha de Iperó
  • 16/09/2017 às 23:03
  • Atualizado 01/03/2023 às 23:03
Compartilhe:

Tempo de leitura: 00:00

A Região Metropolitana de Sorocaba (RMS) pode ser reconhecida por muitas coisas: o Rio Sorocaba passa por uma boa parte dela, além do Rio Tietê. A represa de Itupararanga, a Estrada de Ferro Sorocabana, a forte presença do tropeirismo, entre tantas outras características. Outro destaque é a presença fabril, com indústrias que são responsáveis pela produção de carros, celulares, notebooks, pás eólicas e muito mais. Uma unidade que pode ser amplamente destacada é a do Grupo Petrópolis, em Boituva. Com 850 funcionários, o local é responsável pela fabricação de muitas das principais cervejas do país, entre elas a Petra, Itaipava e a Crystal.

A reportagem do Grupo Z de Comunicação, que edita os jornais Z Norte, Z Oeste e Folha de Iperó, visitou as dependências da fábrica, que é a maior das sete unidades espalhadas pelo país. Diariamente, cerca de 200 caminhões transitam por ali, entre descarregamento de materiais e carregamento dos produtos. “Abastecemos todo o estado de São Paulo, região sul de Minas Gerais, e toda a região sul do Brasil. Funcionamos como um relógio”, salienta Adriano Ayres, gerente de logística. Deste número, cerca de 130 carretas são as que levam latas, garrafas ou barris com cerveja.

O Grupo Petrópolis possui sete fábricas, cobrindo todo o país: em Petrópolis (a primeira) e Teresópolis, no Rio de Janeiro; Rondonópolis, no Mato Grosso; Alagoinhas, na Bahia; Itapissuma, em Pernambuco; e Bragança Paulista, em São Paulo.

 

Long neck

A fábrica também é exemplo de tecnologia e inovação. São seis linhas de produção, sendo uma de chopp em barril, duas para envasamento de latas e três para garrafas. A linha que cuida do vasilhame tipo long neck é a maior do planeta. “Quem consome a cerveja geralmente não tem a dimensão do como é fabricá-la. O produto que é comprado no supermercado leva, em média, treze dias para ficar pronto para o consumo”, afirma Reginaldo. Por hora, as duas linhas de latas podem produzir até 180 mil unidades por hora, e as três de garrafa, juntas, até 190 mil unidades, dependendo da demanda.

Outra preocupação destacada é pela satisfação dos colaboradores. “Temos um programa de melhoria de trabalho constante. Observamos todo o processo de produção e o volume de trabalho para cada colaborador, para identificarmos pontos de melhoria”, conta Adriano. “Nós (gerentes) tomamos conta de tudo, mas o coração são eles, os funcionários da produção”. A fábrica funciona 24 horas, e o pico de produção e venda acontece entre o período que antecede as festas de fim de ano, até o fim do Carnaval.

Apesar das diversas linhas de cervejas fabricadas, todo o processo de fabricação é regulamentado pelo Ministério da Agricultura. “Alguns dos nossos materiais vêm da Argentina, outros da Alemanha. Em todo o processo, a cerveja é degustada mais de 50 vezes, para que se garanta a qualidade do produto”, ressalta Randal Juliano Filho, o mestre cervejeiro que explicou todo o processo de fabricação, durante a visita. O grupo, além das cervejas, também é responsável pelo refrigerante It!, a água Petra e o energético TNT, fabricados por aproximadamente 26 mil funcionários em todo o Brasil.